Secretário explica o legado que a Copa de 2014 deixará para Brasília

Governo explica o legado que a Copa do Mundo de 2014 deixará em Brasília
Secretário Extraordinário da Copa em Brasília, Claudio Monteiro, destaca os preparativos da capital federal para receber a Copa das Confederações (2013) e o Mundial de 2014.
Faltam menos de oito meses para Brasília atrair os olhares de todo o mundo de uma forma muito especial. Escolhida como sede da abertura da Copa das Confederações (2013), a capital da República também é a que mais foi contemplada com número de jogos da Copa do Mundo de 2014, ao lado do Rio de Janeiro. Serão sete ao todo. 

Para cumprir as duas importantes missões, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que já presidia o Comitê Brasília 2014, criou a Secretaria Extraordinária da Copa em Brasília. Sob o comando do secretário Claudio Monteiro, a secretaria tem entre suas principais responsabilidades a obra do Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha e a coordenação dos preparativos de toda a capital para receber as duas competições internacionais. São ações que vão muito além do estádio e que envolvem diversos órgãos do GDF para melhorar e renovar serviços essenciais à população como mobilidade urbana, segurança, capacitação, geração de emprego, entre outros. 

O brasiliense verá uma grande transformação em todos os setores da cidade, como o aeroporto reformado, um sistema de transporte completamente modificado, para atender as necessidades da população e ciclovias. “Teremos uma oportunidade única de apresentar Brasília para todo o mundo. Retomando as palavras do governador Agnelo Queiroz, afirmo que 'esse período será um instrumento de desenvolvimento econômico para a cidade'”, declara o secretário Claudio Monteiro. 

Como meta do governo, o grande legado que ficará para toda a população do DF será a melhoria da qualidade de vida por meio da qualificação profissional, do desenvolvimento do turismo e, consequentemente, da geração de emprego e renda. 

Como o senhor avalia os preparativos de Brasília para receber os dois campeonatos e o legado que eles deixarão para a cidade?
O governador Agnelo Queiroz, desde o início de sua gestão, enxergou a oportunidade singular que é sediar esses grandes eventos. Com isso, Brasília recebe investimentos, e o governo está conseguindo impulsionar obras e melhorias de que a população precisa imediatamente.

Só por ser cidade-sede, Brasília está recebendo cerca de R$ 3 bilhões em investimentos, aplicados, por exemplo, em melhorias no aeroporto e em obras de mobilidade como o Expresso-DF, que ligará, em um primeiro momento, Gama e Santa Maria ao Plano Piloto. Até a Copa do Mundo, estaremos com todos os equipamentos públicos concluídos, levando a cidade a outro patamar. Haverá uma linha divisória entre o antes e o depois dos eventos.

O grande legado de Brasília por sediar a Copa das Confederações (2013) e a Copa do Mundo (2014) será ter uma população mais bem preparada e qualificada, com melhores oportunidades de emprego e, portanto, melhor qualidade de vida.

E o governo trabalha para isso. O programa Qualificopa, da Secretaria de Trabalho, por exemplo, é dos grandes instrumentos de transformação por meio da capacitação profissional. Temos índices ótimos de colocação no mercado de trabalho. Somente da última turma, 100% dos que fizeram curso de vendedor já estão trabalhando. 

O que o turismo trará de benefícios para a cidade?
Brasília é uma cidade planejada, preservada e tombada. Nossa cidade tem os melhores índices do país. Aqui o turista se sentirá seguro e acolhido. Caminhará pelos nossos parques, andará em nossas ciclovias e se deslocará ao estádio caminhando, devido à proximidade dos hotéis.

Brasília é um museu a céu aberto das obras de Oscar Niemeyer, e estamos trabalhando para também alavancar uma vocação da cidade que foi ignorada durantes anos: o turismo, uma indústria limpa, que movimenta o setor de serviços como bares, restaurantes, hotéis e, é claro, gera emprego, renda e aquece a economia local.

Teremos uma oportunidade única de apresentar Brasília para todo o mundo. Retomando as palavras do governador Agnelo Queiroz, afirmo que “esse período será um instrumento de desenvolvimento econômico para a cidade”. Vamos sair da condição de cidade capital e administrativa para nos tornar um local atraente para visitação. 

Como está a construção do estádio?
O estádio está entre os mais adiantados do país, com 76% de sua execução concluída. Terminamos todas as arquibancadas e o anel de compressão e já iniciamos os preparativos para montar a grande cobertura. Ela permitirá a passagem de luz natural, não retém o calor, retira da atmosfera a poluição de cerca de mil veículos e ainda absorve água da chuva, que será armazenada em grandes cisternas. Por isso chamamos o estádio de Ecoarena, que já ser uma referência mundial em sustentabilidade e se destaca entre as apostas do governo para promover desenvolvimento econômico e atrair turistas. 

E as outras obras?
Além do estádio, estamos construindo ciclovias em todo o DF. O Expresso DF está em execução e, em breve, iniciaremos a ampliação da DF-047, que está em fase final da licitação. A CEB está investindo R$ 152 milhões em todo o DF, também com foco na Copa. Todos esses investimentos são potencializados pelos eventos, mas o importante é que beneficiarão e mudarão a vida de todos os brasilienses. 

O conceito de arena multiuso também vai aumentar o potencial do estádio e de Brasília para grandes eventos?
Sim. Vou usar outra expressão que o governador utiliza: “No estádio teremos, inclusive, o futebol”. Por ser multiuso, o estádio será ocupado de forma permanente, inserindo a cidade no circuito dos grandes eventos mundiais.

Vamos fazer a licitação desse espaço, de forma que a iniciativa privada tenha concessão de uso e o governo receba aluguel. A partir daí, teremos uma agenda de shows nacionais e internacionais e de eventos de todas as modalidades esportivas e culturais. Brasília tem público para isso. 

E a questão da sustentabilidade?
É uma característica marcante e singular. O que está sendo feito no Distrito Federal é o estabelecimento de uma nova cultura, uma nova política e uma forma diferenciada de se fazer obras públicas. Esperamos que, nas próximas Copas do Mundo, os estádios também lutem para conquistar o Leed Platinum, selo máximo de sustentabilidade. Mas nós seremos sempre o número um no mundo em ter conquistado esse selo. Construir uma arena sustentável é pensar nela desde o projeto. É pensar seus detalhes de forma a integrá-la ao meio ambiente e ter um melhor uso das forças da natureza, preservando-a.

O maior custo das arenas é o consumo de energia e de água. No anel de compressão, que sustentará a cobertura e que possui 1km de extensão, serão instaladas as placas fotovoltaicas que captarão energia solar suficiente para abastecer toda a estrutura e ainda ceder energia para a Companhia Energética de Brasília (CEB). Além disso, há um afastamento entre o final da arquibancada e o início do anel de compressão, para favorecer a circulação de ar. 

Secretário, qual é a previsão de entrega das obras do estádio?
Temos um cronograma próprio, que é entregar a grande estrutura da arena no dia 31 de dezembro deste ano, às 11 horas. Vamos entregar a chave, de forma simbólica, ao governador. A partir daí, seguiremos com ajustes até a conclusão completa, prevista para o final de fevereiro de 2013. Com 4 mil operários trabalhando em ritmo acelerado, divididos em três turnos, temos a convicção de que a nossa tarefa será concluída em sua plenitude, pois nossos novos candangos trabalham com eficiência e orgulho. 

Dá para adiantar os preparativos para a inauguração?
A inauguração será uma grande surpresa para o Distrito Federal. Já temos duas datas marcantes: o aniversário de Brasília, no dia 21 de abril, e o dia do trabalhador, em 1º de maio. Ainda não definimos, mas certamente será em uma data simbólica e especial para a capital. O que podemos adiantar é que iremos promover uma grande festa para mostrar ao mundo que estamos preparados. A comemoração contará com a especial participação dos operários que ajudaram a erguer esse monumento que é o Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha.
Com informações da Agência Brasília

1 Comentários

  1. Essa rolha de poço serve para tapar o buraco do estádio, mas não tem banha suficiente para tapar o rombo causado pela ineficiência administrativa do governo criminoso do Agnelo. A Papuda está pequena para tanto ladrão.

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