Se você têm ciúmes em excesso, saiba que a hipnose pode ajudar



Até que ponto ciúmes é aceitável? Confira como é possível resolver a situação com a ajuda da hipnose.

Por muito tempo, o ciúme esteve enraizado em nossa sociedade como parte normal e até saudável de um relacionamento. Não é difícil ouvir que, se alguém tem ciúmes de você, quer dizer que te ama além da conta. Porém, na atualidade, uma cultura de desapego está se instalando, condenando esse sentimento.

“Na verdade, o ciúme realmente pode ser considerado uma expressão de amor, pois é gerado quando um indivíduo sente medo de perder alguém ou alguma coisa”, explica Madalena Feliciano, hipnoterapeuta. Esse medo é ativado por algo que o indivíduo enxerga como ameaça a algo especial, então o ciúme se forma, criando angústia e preocupações, que podem aumentar até o extremo – é aí que entra o problema.

Até certo nível, é aceitável sentir ciúmes, porém, quando o ciumento não sabe lidar com esse sentimento e se descontrola, podendo causar desde agressões verbais e físicas, se torna uma obsessão. O ciúme doentio faz ambos os lados sofrerem, e, quando é por falta de controle, apenas envenena o relacionamento.

“Independentemente da situação, seja um romance, mãe e filho, dono e animal de estimação, não se pode colocar em risco sua própria saúde mental em decorrência do ciúme. Isso só fará mal para os envolvidos”, afirma a profissional. O excesso é o vilão!

Noites sem dormir, paranoia, atitudes de stalker e invasão de privacidade por nervosismo não devem ser toleradas, o mais importante é aprender a lidar com ele. O melhor a se fazer, sem dúvidas, é pedir ajuda. A hipnose está se destacando no tratamento de pessoas ciumentas, que, em poucas sessões, podem se livrar dessa carga e finalmente praticarem um relacionamento saudável.

“Muitas vezes, esse sentimento está ligado a insegurança, falta de autoestima, traumas com relacionamentos passados, etc. Por isso, a hipnose busca, primeiro, encontrar e tratar os motivos que causam o ciúme, para resolver, por tabela, o problema em si”, finaliza a especialista.

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